18/08/2011

Entenda o motivo da queda nas bolsas mundiais

18/08/2011

Os economistas alertam que, por causa desta relativa instabilidade, as bolsas oferecem riscos.
Desde o início da semana, as principais bolsas mundiais enfrentam turbulências e deixam praticamente todas as economias do planeta atentas com a possibilidade de uma nova crise financeira atingir o sistema capitalista global.

As ajudas financeiras geralmente agem como analgésicos e amenizam as quedas das bolsas mundiais. Em julho, Grécia recebeu um volume de recursos no valor de a 110 bilhões de euros, mais ou menos R$ 246,9 bilhões, aliviando o medo de a crise interna se espalhar para a União Européia. Depois o país emitiu títulos públicos com juros estratosféricos, um sintoma que demonstra a inabilidade do país não conseguir quitar seus débitos.

Nesta semana, o Congresso americano aprovou o aumento do teto da dívida dos EUA para US$ 2,1 trilhões. O teto é o total que um governo pode ficar devendo para empresas locais, cidadãos americanos e governos e empresas de outras nações. A notícia também amenizou o temor de que a principal economia do globo pudesse dar um calote generalizado.

A causa para a queda generalizada das bolsas de valores é a desconfiança sobre o futuro da "grande potência americana" e de alguns países da União Européia, como Itália, Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal. Os investidores mundiais estão acompanhando as notícias da Europa e EUA.






Estes países estão em crises internas, sem conseguir administrar os pagamentos dos gastos públicos, como salários de funcionários, dívidas com fornecedores e ainda débitos em aberto com empresas estrangeiras e outras nações. As economias emergentes, entre elas o Brasil, estão apreensivas na hora de aplicar na bolsa, temendo que a crise afete o País.

Estas constantes ameaças fazem com que os investidores vendam ações, aumentando a oferta de papéis disponíveis para compra, provocando a queda da bolsa. Isso é muito comum em momentos de crise, pois é preferível ter dinheiro no bolso ao invés de perder os investimentos desvalorizados.
Termômetros

Vender e comprar ações nas bolsas mundiais é um negócio que envolve rendas variáveis, que estão em mudanças diariamente. Por exemplo, em um único dia, um investidor pode ganhar muito com a valorização de um papel, ou perder um grande volume de dinheiro com a queda da cotação. Por isso, as bolsas funcionam como termômetros para o mercado em geral.

Os economistas alertam que, por causa desta relativa instabilidade, as bolsas de valores oferecem aos investidores riscos, e que é necessário ter cabeça fria e atenção redobrada com as informações que vêm de todas as partes do mundo.

Fonte: Economia SC (www.economiasc.com.br)

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