Em franco desuso nas salas de aula do século XXI, o velho ditado para aferir os conhecimentos ortográficos e a capacidade de escrever corretamente em português esta eliminando cada vez mais candidatos a uma vaga de trabalho. Pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de estágios (Nube) para descobrir como o postulante a um emprego se sai nas diferentes fases do processo seletivo revelou que, em se tratando de candidatos com ensino superior, incluindo tecnológicos, quase 40% são barrados em função do desempenho no ditado de português. No ensino médio técnico esse índice cai para 36%.
“Muitas palavras aplicadas nesses ditados são comuns em nosso cotidiano. Mesmo assim, alguns estudantes chegaram a ter 100% de erro”, detalha Aline Gabriel Barroso, supervisora de recrutamento e seleção do Nube, informando que, no ramo de recurso humanos, os ditados de português são em boa parte às vezes compostos por 30 palavras.
A área com maior número de desclassificados por problemas de português, mais de 70%, é a de artes e design. Na de jornalismo a situação também é preocupante. Quase 50% dos candidatos cometem erros acima do limite aceitável nos ditados e testes ortográficos. Por sua vez, quase 75% dos alunos da área de exatas, que em teoria têm menos contato com palavras, obtiveram êxito nos testes. Universitários cursando direito também apresentaram avaliação positiva, superior a 80%.
Para o Nube, a dificuldade com o português se acentuou com os programas de intercâmbio e a escrita tipicamente sintetizada e informal da internet. “Com essas novas tendências, hoje temos muitos candidatos. Mas poucos qualificados para algumas áreas”, concluiu Aline Barroso.
“Muitas palavras aplicadas nesses ditados são comuns em nosso cotidiano. Mesmo assim, alguns estudantes chegaram a ter 100% de erro”, detalha Aline Gabriel Barroso, supervisora de recrutamento e seleção do Nube, informando que, no ramo de recurso humanos, os ditados de português são em boa parte às vezes compostos por 30 palavras.
A área com maior número de desclassificados por problemas de português, mais de 70%, é a de artes e design. Na de jornalismo a situação também é preocupante. Quase 50% dos candidatos cometem erros acima do limite aceitável nos ditados e testes ortográficos. Por sua vez, quase 75% dos alunos da área de exatas, que em teoria têm menos contato com palavras, obtiveram êxito nos testes. Universitários cursando direito também apresentaram avaliação positiva, superior a 80%.
Para o Nube, a dificuldade com o português se acentuou com os programas de intercâmbio e a escrita tipicamente sintetizada e informal da internet. “Com essas novas tendências, hoje temos muitos candidatos. Mas poucos qualificados para algumas áreas”, concluiu Aline Barroso.